Depois da Mayara Petruso, que incentivou os sulistas a afogarem os nordestinos, que não sabem votar (porque elegeram a Dilma Roussef), a insanidade racista volta ao palco, como resquício da última campanha eleitoral, quando os adversários do PT pregaram o ódio publicamente.
Na manhã de hoje, ao menos três pessoas foram alvo de agressões promovidas por um grupo de cinco jovens, todos devidamente trajando roupas de grife, na Avenida Paulista.
Segundo a polícia, a primeira agressão foi contra dois rapazes nas proximidades da Estação Brigadeiro do Metrô. Logo após, o grupo atacou outro rapaz com duas lâmpadas fluorescentes, nas proximidades do número 700 da Paulista.
No total, eram cinco agressores.
Todos eles foram presos, mas seus nomes ainda não foram divulgados. A mala preta deve rolar solta neste domingo na área dos Jardins, para proteger a jovem elite agressora.
A Polícia Militar informou que uma das vítimas foi encaminhada para o hospital.
A polícia investiga se os agredidos foram vítimas de homofobia. Isso porque, de acordo com testemunhas, um agressor gritou durante o primeiro ataque: “Suas bichas, vocês são namorados. Vocês estão juntos”.
Ao contrário do que a PM informou, testemunhas e vítimas dizem que os agressores não faziam parte de um grupo de skinheads. “Eles pareciam totalmente inofensivos. São boyzinhos mesmo.
Eles usavam roupas de marca. Quando passavam pela gente, um deles me deu um soco no rosto”, disse.
O rapaz correu e se abrigou no Metrô. O amigo dele, porém, não teve a mesma sorte.
“Quando liguei no celular dele, uma mulher atendeu dizendo que ele estava totalmente ensangüentado”, contou o fotógrafo.
O grupo de agressores continuou caminhando e, na altura do número 700, atacou com lâmpadas fluorescentes o estudante de jornalismo Luis Alberto, de 23 anos, que saía de uma lanchonete com outros dois amigos.
“Quando passaram pela gente, vimos que um deles levava duas lâmpadas grandes nas mãos. Ele me chamou. Quando virei, ele já me atacou no rosto com a lâmpada. Em seguida, usou a outra lâmpada”, contou.
“Se não tivesse reagido, teria apanhado menos, mas eu não me arrependo”, contou.
Depois de reagir, o restante do grupo foi para cima de Luis Alberto para defender o colega. “Me deram uma chave de braço e continuaram a bater”, disse.
O funcionário de uma emissora de rádio da Paulista, que passava pelo local, presenciou o ataque na altura do número 700 e chamou a polícia.
Quatro dos agressores são menores. Eles foram conduzidos ao 5º DP, na Aclimação.
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